Especial: Faça um passeio pelas vinícolas do Vale do São Francisco
- Diário de Pernambuco, por Diogo Carvalho
- 30 de jan. de 2014
- 1 min de leitura
Região conta com seis fazendas produtoras. Viagem é uma boa opção para quem quer fugir da folia do carnaval na capital.
Amantes dos bons vinhos podem separar o protetor solar. Em meio à paisagem árida do Sertão pernambucano, o Vale do São Francisco torna-se um oásis e potencial destino turístico para a temporada. A região capaz de produzir cinco safras a cada dois anos com vinhos jovens, leves, aromáticos, frutados, de acidez acentuada e com o frescor que nosso clima tropical exige. “O solo é raso e a seca ininterrupta durante oito meses do ano. Mesmo assim, nossas vinícolas são as únicas no mundo onde se pode plantar e colher em qualquer época do ano. Graças às três mil horas de sol intenso e à cultura irrigada com as águas do São Francisco. Não tem para o Chile, Portugal, nem para ninguém”, destaca o sommelier José Figueiredo, personalidade em Lagoa Grande, município do Vale que conta com quatro vinícolas: Bianchetti, Garziera, Santa Maria (Rio Sol) e Château Duccos. E não vale virar o queixo para as garrafas que saem da região. Em 2012, o Testardi – tinto varietal elaborado apenas com uva syrah na Fazenda Ouro Verde (Grupo Miolo) – foi considerado o melhor do país. Outro tinto de destaque é o Paralelo 8, da Rio Sol (da Vitivinícola Santa Maria, a maior do estado), com uvas Aragonez, Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon, com amadurecimento de oito meses em carvalho francês. Única vinícola do Nordeste a produzir vinhos orgânicos, a Bianchetti também aposta nos sucos. Outra vinícola que merece destaque é a Botticelli, pioneira no Nordeste no cultivo de uvas para exportação.

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