top of page

2o Passo: História do Vinho

  • WIKIPÉDIA
  • 11 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

As evidências arqueológicas sugerem que a mais antiga produção de vinho teve lugar em vários locais da Geórgia, Irão, Turquia e China entre 8000 e 5000 a.C.. As evidências arqueológicas tornam-se mais claras e apontam para a domesticação da videira, em sítios do Oriente Próximo, Suméria e Egipto, no início da Idade do Bronze, desde aproximadamente 3000 a.C..

As mais antigas evidências sugerindo a produção de vinho na Europa, e entre as mais antigas do mundo, são originárias de sítios arqueológicos na Grécia, datados de 6500 a.C.. De facto, várias fontes gregas, bem como Plínio o Velho, descrevem como os antigos gregos utilizavam gesso parcialmente desidratado antes da fermentação e um tipo de cal após aquela com o propósito de diminuir a acidez. O escritor grego Teofrasto é a mais antiga fonte conhecida a descrever esta prática de vinificação entre os antigos gregos.

No Antigo Egito, o vinho tornou-se parte da história registada, desempenhando um papel importante na vida cerimonial. O vinho teria sido introduzido no Egipto pelos gregos.São também conhecidos vestígios de vinho na China, datados do segundo e primeiro milénios a.C..

O vinho era comum na Grécia e Roma clássicas. Os antigos gregos introduziram o cultivo de videiras, como a Vitis vinifera, nas suas numerosas colónias na Itália, Sicília, França meridional, e Península Ibérica. Dioniso era o deus grego do vinho e da diversão, e o vinho era frequentemente mencionado nos escritos de Homero e Esopo. Muitas das principais regiões vinhateiras da Europa Ocidental actual foram estabelecidas pelos romanos. A tecnologia de fabricação do vinho melhorou consideravelmente durante o tempo do Império Romano. Eram, já então, conhecidas muitas variedades de uvas e de técnicas de cultivo e foram criados os barris para a armazenagem e transporte do vinho.

Desde o tempo dos romanos, pensava-se que o vinho (eventualmente misturado com ervas e minerais) tivesse também propriedades medicinais. Nesses tempos, não era invulgar dissolverem-se pérolas no vinho para se conseguir mais saúde. Cleópatra criou a sua própria lenda ao prometer a Marco António que ela "beberia o valor de uma província" numa taça de vinho, após o que bebeu uma valiosa pérola com uma taça de vinho.

Durante a Idade Média, a Igreja Cristã era uma firme apoiante do vinho, o qual era necessário para a celebração da missa católica. Em locais como a Alemanha, a cerveja foi banida e considerada pagã e bárbara, enquanto que o consumo de vinho era visto como civilizado e como sinal de conversão. O vinho era proibido pelo Islão, mas, após os primeiros avanços de Geber e outros químicos muçulmanos sobre a destilação do vinho, este passou a ter outros usos, incluindo cosméticos e medicinais. De facto, o cientista e filósofo persa do século X Al-Biruni descreveu várias receitas em que o vinho era misturado com ervas, minerais e até mesmo gemas, com fins medicinais. O vinho era tão venerado e o seu efeito tão temido que foram elaboradas teorias sobre qual seria a melhor gema para fabricar taças para contrariar os seus efeitos secundários considerados indesejáveis. Muitos cientistas clássicos como Al-Biruni, Teofrasto, Georg Agricola, Albertus Magnus bem como autores mais recentes como George Frederick Kunz descrevem os muitos usos talismânicos e medicinais do vinho combinado com minerais

 
 
 

Comments


Posts  
 Recentes 
Sobre
 

De bebedor de cerveja a APRECIADOR DE VINHOS. Após morar quase 2 anos em Luanda/Angola, tive oportunidade de conhecer os paladares e nuances envolvendo o mundo dos vinhos.

Contato
 

Quer interagir ou sugerir alguma boa matéria? 

Entre em contato comigo, será um prazer trocarmos experiências ou até mesmo marcarmos uma boa degustação.

Agradecimentos aos Anunciantes
 

ESPAÇO DISPONÍVEL PARA O SEU PRODUTO

  • Facebook Basic Black
  • Twitter Basic Black
  • Google+ Basic Black

© 2023 por Ad Men. Orgulhosamente criado com Wix.com

Seus detalhes foram enviados com sucesso!

bottom of page